15.4 C
Belo Horizonte
Friday, 16 / April / 2021
- Publicidade -

Multinacionais brasileiras concentram 24% das exportações nacionais

Facebook
Twitter
Pinterest
WhatsApp
Linkedin
Email
Telegram
Viber

Mais Notícias

Viih Tube debocha de Juliete ao dar nome inusitado para partes íntimas

Juliette Freire no BBB21; advogada chama partes íntimas femininas com nome masculino.

Samarco pede recuperação judicial

A decisão também foi divulgada pela Vale em um comunicado ao mercado

Sorteio da mega-sena pode pagar R$ 27 milhões neste sábado

Aposta mínima custa R$ 4,50 e pode ser realizada pela internet

Choque com tropas deixa 11 manifestantes mortos em Myanmar

Em Taze, manifestantes enfrentaram militares com armas caseiras

A inserção de diversas empresas brasileiras no exterior, com operações em diversos países e, em alguns casos, em escala global, tem resultado em reflexo positivo na balança comercial. Segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a participação das multinacionais brasileiras nas exportações totais do Brasil passou de 18% em 2001 para 21% em 2013 e 24% no ano passado.

O levantamento mostrou que a participação dessas empresas no valor vendido ao exterior tem crescido mais que o das demais indústrias de grande porte não internacionalizadas. O trabalho comparou a evolução das exportações de 41 grupos empresariais brasileiros que controlam e operam unidades no exterior com a totalidade do valor exportado pela indústria de transformação brasileira.

No caso das empresas que passaram a integrar um dos 41 grupos econômicos entre 2001 e 2020, computaram-se, como exportação do grupo, as exportações da empresa nos anos anteriores à incorporação.

Melhor desempenho

Na maior parte do período analisado, as multinacionais brasileiras tiveram desempenho melhor que a dos demais tipos de indústrias. Entre 2001 e 2008, enquanto as vendas externas das multinacionais subiram 18,8% ao ano, as das empresas restantes cresceram 17,4% ao ano. Entre 2008 e 2013, essas taxas somaram 4% e 2,2% ao ano, respectivamente.

Entre 2016 e 2019, enquanto as exportações das multinacionais aumentaram 0,4% ao ano, as da totalidade das indústrias de transformação caíram 3,2% ao ano. Somente de 2013 a 2016, as multinacionais tiveram desempenho pior. As exportações nesses grupos de empresas caíram 6,9% e 6,5% ao ano, respectivamente.

Atracação de navios no Caís do Porto do Rio de Janeiro, guindaste, container.
A participação das multinacionais brasileiras nas exportações totais do Brasil passou de 18% em 2001 para 24% em 2019 Arquivo/26.07.2012/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Setores

Exceto pelo setor de veículos automotores, que nos últimos anos tem sofrido com a crise econômica em diversos países latino-americanos, principalmente a Argentina, as multinacionais industriais brasileiras têm apresentado taxas de crescimento das exportações maiores que a média da indústria nacional.

O estudo agrupou as indústrias multinacionais brasileiras em seis setores: produtos alimentícios; celulose e papel; produtos químicos; metalurgia; aparelhos e materiais elétricos; e veículos automotores. De 2001 a 2008, as vendas das indústrias com unidades no exterior subiram mais que o total das indústrias brasileiras.

De 2008 a 2013, as exportações das multinacionais do setor de veículos caem 2,3% ao ano, contra recuo médio de 0,4% ao ano. De 2013 a 2016, quando a indústria brasileira, de modo geral, passou a exportar menos, as empresas que operam em outros países sentiram mais a queda. Apenas as multinacionais de celulose e papel apresentaram recuo menor que a média da indústria nacional.

Entre 2016 e 2019, quando as vendas das multinacionais apresentaram leve reação, o desempenho das empresas brasileiras com inserção internacional voltou a ser superior à média. Apenas no setor de alimentos e bebidas as exportações cresceram menos que a média da indústria nacional, mas a diferença foi quase nula: 1,2% contra 1,3% de aumento ao ano, respectivamente.

Montagem da Unidade experimental de produção de biodiesel da NUTEC. Fortaleza (CE) 16.08.2006,indústrias; fábricas, produção de biodiesel da NUTEC
Entre 2016 e 2019, o desempenho das empresas brasileiras com inserção internacional voltou a ser superior à média – CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

Abertura

Para a CNI, a existência de políticas públicas e de um ambiente de negócios que favorecem a inserção internacional de empresas brasileiras é essencial para fazer frente à crise econômica e para recuperar as exportações de manufaturados do país. Entre as medidas defendidas pela entidade, estão a isonomia da tributação e dos lucros no exterior.

“O Brasil é o único país que tributa o lucro [de uma empresa brasileira] em outro país. Isso vai na contramão da recomendação da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]”, diz o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi.

Para Abijaodi, a internacionalização de uma empresa brasileira beneficia não apenas a própria companhia, mas a economia como um todo, porque uma indústria que compete no exterior investe mais em inovação e em melhoria da produtividade.

Atracação de navios no Caís do Porto do Rio de Janeiro, guindaste, container.
Atracação de navios no Caís do Porto do Rio de Janeiro, guindaste, container. – Arquivo/26.07.2012/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Edição: Fábio Massalli

  • Tags
  • Exportações
  • Multinacionais
Facebook
Twitter
Pinterest
WhatsApp
Linkedin
Email
Telegram
Viber
- Publicidade -

Mais Notícias

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -

Últimas Notícias

Viih Tube debocha de Juliete ao dar nome inusitado para partes íntimas

Juliette Freire no BBB21; advogada chama partes íntimas femininas com nome masculino.

Samarco pede recuperação judicial

A decisão também foi divulgada pela Vale em um comunicado ao mercado

Sorteio da mega-sena pode pagar R$ 27 milhões neste sábado

Aposta mínima custa R$ 4,50 e pode ser realizada pela internet

Choque com tropas deixa 11 manifestantes mortos em Myanmar

Em Taze, manifestantes enfrentaram militares com armas caseiras

Funeral do príncipe Philip deve ocorrer no dia 17

Cerimônia estava planejada; rainha Elizabeth passa por 8 dias de luto